sexta-feira, 31 de julho de 2009

LANÇADA A CARTILHA: SANEAMENTO BÁSICO....-

PLANOS MUNICIPAIS OU REGIONAIS - EXIGÊNCIA LEGAL"
ESPECIAL PARA PREFEITURAS, CÂMARAS MUNICIPAIS E CBHs
TRATA BRASIL LANÇA CARTILHA DE SANEAMENTO PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS MUNICIPAIS E REGIONAISPublicado por http://www.meiofiltrante.com.brSite Tratamento de Água 31/07/2009Publicação ensina passo a passo as etapas da elaboração de planos municipais de saneamento básico (PMSB) e traça recomendações que reforçam a importância dos serviçosO Instituto Trata Brasil, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), lança a cartilha "Saneamento Básico - Planos Municipais ou Regionais - Exigência Legal" a respeito da correta elaboração dos planos municipais de saneamento básico, para o atendimento à Lei 11.445, que regulamenta desde janeiro de 2007, o setor de saneamento no País.A Lei estabelece que os titulares dos serviços de saneamento básico, prefeitos e administradores públicos, devem formular as políticas publicas de saneamento a partir da elaboração de um Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) que define a gestão do saneamento em âmbito local. A cartilha "Saneamento Básico - Planos Municipais ou Regionais - Exigência Legal" está disponível em formato eletrônico para download no endereço http://www.tratabrasil.org.br/A publicação revela passo a passo as etapas do processo de elaboração do PMSB e destaca seus benefícios, entre os quais a obtenção de recursos federais para investimentos no setor. "O plano municipal de saneamento é um instrumento exigido pela Lei 11.445/07, de regulação do setor. Pela Resolução Recomendada No 33 do Conselho das Cidades, todos os municípios brasileiros deverão ter concluído sua elaboração até 2010, a fim de conseguir recursos federais para o setor", explica Raul Pinho, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.Segundo ele, pelo PMSB são fornecidas as diretrizes e estudos para a viabilização de recursos, além de definir programas de investimentos e estabelecer cronogramas e metas de forma organizada, promovendo a redução das incertezas e riscos na condição de política municipal.O PMSB deverá interagir e ser compatível com os demais instrumentos e planos setoriais e governamentais existentes, tais como: Política Estadual de Recursos Hídricos, Plano de Bacia Hidrográfica e Plano Diretor do MunicípioSobre o Instituto Trata BrasilO Instituto Trata Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), iniciativa de responsabilidade socioambiental que visa a mobilização dos diversos segmentos da sociedade para garantir a universalização do saneamento no País.Tem como proposta informar e sensibilizar a população sobre a importância e o direito de acesso à coleta e ao tratamento de esgoto e mobilizá-la a participar das decisões de planejamento em seu bairro e sua cidade; cobrar do poder público recursos para a universalização do saneamento; apoiar ações de melhoria da gestão em saneamento nos âmbitos municipal, estadual e federal; estimular a elaboração de projetos de saneamento e oferecer aos municípios consultoria para o desenvolvimento desses projetos, e incentivar o acompanhamento da liberação e da aplicação de recursos para obras.Hoje, o Instituto conta com o apoio das empresas e entidades Amanco, Braskem, Solvay Indupa, Tigre, CAB Ambiental, Fundação Getúlio Vargas (FGV), Pastoral da Criança, Agencia Nacional de Águas (ANA), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), Associação Brasileira de Municípios (ABM), Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe), Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), Medley e Instituto Coca-Cola. Visite o site http://www.tratabrasil.org.br/Fonte: Maxpress
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A SUA CIDADE JÁ POSSUI O "plano municipal de saneamento básico, que é um instrumento exigido pela Lei 11.445/07, de regulação do setor" ?
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Se não sabe, pergunte ao Prefeito, aos Secretários de Meio Ambiente ou de Obras Públicas ou ainda aos seus Vereadores. O pessoal do Comitê de Bacias Hidrográficas também sabe, se foi feito o Plano Municipal de Saneamento de seu município. O "PMSB" de sua cidade está sendo cumprido?
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PORQUE ELABORAR UM PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO?
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O saneamento pode ser definido como “o conjunto de medidas e ações que têm como objetivo principal controlar as doenças transmissíveis ou não, além de propiciar o bem-estar dos cidadãos”, de forma que suas ações têm influência direta com a qualidade do ambiente como um todo e conseqüentemente com a qualidade de vida das pessoas.
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Os Municípios devem elaborar um Plano Municipal de Saneamento com diretrizes apropriadas à realidade de seu território, para tratar do esgoto, da água, e vetores de doenças transmissíveis, do saneamento das habitações, além de realizar uma efetiva campanha de educação sanitária e ambiental para minimizar os problemas sanitários, criando-se também os Municipais para auxiliar na atuação.
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Isto envolve a comunidade como um todo e a Câmara dos Vereadores onde será votada lei neste sentido. Para a realização do saneamento básico é necessário, por exemplo: conscientização do Poder Público e dos munícipes bem como vontade política; projetos técnicos adequados à realidade local; recursos internos e externos; estudos e racionalização dos custos etc.
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Por outro lado podemos identificar as seguintes dificuldades na sua implantação e execução: crescimento demográfico descontrolado; degradação ambiental; indefinição política; descontinuidade política; baixo índice cultural das comunidades carentes o que dificulta a assimilação da educação sanitária e ambiental etc.
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Não podemos esquecer que no Brasil milhões de pessoas sofrem de malária, leischimaniose, esquistossomose etc, pelo fato da insuficiência de saneamento na grande maioria das habitações, de forma que os Municípios devem dar atenção especial ao saneamento de seus territórios, mas observando sempre a preservação do meio ambiente. Fonte: A Última Arca de Noé

sábado, 4 de julho de 2009

folha 28/06/2009 - pouco a comemorar

Assunto: texto saneamentoEnviada: 28/06/2009 13:28
Editoriaiseditoriais@uol.com.br
Pouco a comemorar
A APROVAÇÃO , há dois anos, da Lei do Saneamento ainda não bastou para criar ambiente favorável à entrada do setor privado na distribuição de água e coleta de esgoto. Os negócios permanecem travados por disputas políticas, ações judiciais e entraves burocráticos.Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Água e Esgoto (Abcon), em reportagem do "Valor", houve uma única operação nos seis primeiros meses de 2009. No total, apenas 203 municípios, com uma população estimada em 13,9 milhões, efetuaram contratos privados de concessão para a oferta de serviços de saneamento. Uma empresa estrangeira já abandonou o mercado e vendeu suas concessões, diante da dificuldade de os negócios avançarem.Tampouco o setor público consegue viabilizar a expansão das redes de água e esgoto. A maior parte dos municípios e companhias estaduais não tem capacidade financeira ou técnica (para elaboração de projetos, por exemplo) nem para ca ptar as linhas de crédito oferecidas pelo governo federal.Diante das dificuldades gerenciais e de recursos, a participação da iniciativa privada é imprescindível. As prefeituras precisam municiar-se tecnicamente e adotar os modelos de organização permitidos pela nova legislação, como as Parcerias Público-Privadas, a fim de enfrentar essas deficiências. Todos os municípios estão obrigados a dispor, até no máximo o ano que vem, de um plano de saneamento básico.O aprimoramento significativo na gestão das empresas públicas (metas de qualidade, contenção de desperdícios, tarifas adequadas) e uma reorganização dos estoques de dívidas também são cruciais para permitir a retomada dos investimentos. Estes gastos melhoram as condições de vida da população e poupam recursos na saúde.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE SANEAMENTO E FALTA DE ÁGUA É O INVESTIMENTO PRIVADO

Saneamento básico para salvar vidas
O Empreiteiro - 30/06/2009A estatística é da Organização Mundial de Saúde, órgão das Nações Unidas. Para cada R$ 1 investido em saneamento básico, R$ 4 reais são economizados em saúde pública. Investir em tratamento de esgoto significa menores gastos com hospitais, menos filas em postos de saúde, menos crianças doentes.Não por acaso, a Organização das Nações Unidas está preocupada com o tema. Segundo as metas de desenvolvimento do milênio estabelecidas pela ONU, até o ano de 2015 mais de 2 bilhões de pessoas devem ser contempladas mundo afora com água potável e tratamento de esgoto. Atualmente estima-se que 2,4 bilhões de pessoas no mundo não tenham acesso ao saneamento básico.“Péssimas condições de saneamento combinadas com a falta de água potável e de condições de higiene contribuem para as terríveis taxas de mortalidade, de 1,5 milhão de crianças por ano”, destacou recentemente o Secretário Geral da ONU, o sul coreano Ban Ki-Moon.No Brasil, a situação não é melhor. Hoje, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 53% dos brasileiros não têm acesso à rede geral de esgoto. Recentemente, Raul Pinho, diretor do Instituto Trata Brasil (que coordenou a pesquisa junto com a FGV), destacou que o investimento em saneamento significa salvar vidas. “Temos uma enorme dívida no setor e cada real investido na área equivale a quatro poupados na saúde. Parar equivale a retroceder”, explicou Pinho.Iniciativa privada pode trazer soluçõesUma das tendências para a solução dos problemas de saneamento de falta de água é o investimento privado. Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Serviços Públicos de Água e Esgoto, as operadoras privadas deverão investir 18 bilhões em saneamento até 2017. Isso elevará de 10% para 30% a participação privada no setor.Segundo especialistas, são necessários R$ 200 bilhões em todo o país para que os serviços atinjam toda a população. No ritmo atual de investimentos, R$ 2 bilhões por ano, a tarefa demoraria 200 anos, dois séculos. Mas, com a iniciativa privada, esse tempo pode cair para apenas 20 anos. Justamente por isso, uma Lei Federal de 2007 regulamentou o saneamento básico no Brasil e tirou o monopólio deste serviço das estatais.No Brasil e no mundo várias prefeituras descobriram que investimento privado pode ser a solução para falta de saneamento. Cidades como Rio Claro, Mineiros do Tietê, Cachoeiro do Itapemerim (ES), Friburgo e Niterói (RJ) firmaram importantes parcerias com a iniciativa privada e conseguiram resultados excelentes, como baixo desperdício de água, e saneamento básico em todos os bairros das cidades.Em uma das capitais mais importantes do mundo, o investimento privado incrementou os serviços de água e esgoto. Em Londres, o rio Tâmisa, cartão-postal da cidade, foi dado como “morto biologicamente” há 50 anos. Hoje, é possível até mesmo pescar ali. Para tanto, foram necessários pesados aportes financeiros nas últimas décadas. A companhia Thames Water, que conta com capital privado desde 1989, investe por ano 1,5 bilhão de dólares em projetos de água e esgoto na capital inglesa.Fonte: Site O EmpreiteiroINSTITUTO SOS RIOS DO BRASILDivulgando, Promovendo e Valorizando quem defende as águas brasileiras!ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
Postado por Prof. Jarmuth às 12:40 AM 0 comentários