sexta-feira, 31 de julho de 2009

LANÇADA A CARTILHA: SANEAMENTO BÁSICO....-

PLANOS MUNICIPAIS OU REGIONAIS - EXIGÊNCIA LEGAL"
ESPECIAL PARA PREFEITURAS, CÂMARAS MUNICIPAIS E CBHs
TRATA BRASIL LANÇA CARTILHA DE SANEAMENTO PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS MUNICIPAIS E REGIONAISPublicado por http://www.meiofiltrante.com.brSite Tratamento de Água 31/07/2009Publicação ensina passo a passo as etapas da elaboração de planos municipais de saneamento básico (PMSB) e traça recomendações que reforçam a importância dos serviçosO Instituto Trata Brasil, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), lança a cartilha "Saneamento Básico - Planos Municipais ou Regionais - Exigência Legal" a respeito da correta elaboração dos planos municipais de saneamento básico, para o atendimento à Lei 11.445, que regulamenta desde janeiro de 2007, o setor de saneamento no País.A Lei estabelece que os titulares dos serviços de saneamento básico, prefeitos e administradores públicos, devem formular as políticas publicas de saneamento a partir da elaboração de um Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) que define a gestão do saneamento em âmbito local. A cartilha "Saneamento Básico - Planos Municipais ou Regionais - Exigência Legal" está disponível em formato eletrônico para download no endereço http://www.tratabrasil.org.br/A publicação revela passo a passo as etapas do processo de elaboração do PMSB e destaca seus benefícios, entre os quais a obtenção de recursos federais para investimentos no setor. "O plano municipal de saneamento é um instrumento exigido pela Lei 11.445/07, de regulação do setor. Pela Resolução Recomendada No 33 do Conselho das Cidades, todos os municípios brasileiros deverão ter concluído sua elaboração até 2010, a fim de conseguir recursos federais para o setor", explica Raul Pinho, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.Segundo ele, pelo PMSB são fornecidas as diretrizes e estudos para a viabilização de recursos, além de definir programas de investimentos e estabelecer cronogramas e metas de forma organizada, promovendo a redução das incertezas e riscos na condição de política municipal.O PMSB deverá interagir e ser compatível com os demais instrumentos e planos setoriais e governamentais existentes, tais como: Política Estadual de Recursos Hídricos, Plano de Bacia Hidrográfica e Plano Diretor do MunicípioSobre o Instituto Trata BrasilO Instituto Trata Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), iniciativa de responsabilidade socioambiental que visa a mobilização dos diversos segmentos da sociedade para garantir a universalização do saneamento no País.Tem como proposta informar e sensibilizar a população sobre a importância e o direito de acesso à coleta e ao tratamento de esgoto e mobilizá-la a participar das decisões de planejamento em seu bairro e sua cidade; cobrar do poder público recursos para a universalização do saneamento; apoiar ações de melhoria da gestão em saneamento nos âmbitos municipal, estadual e federal; estimular a elaboração de projetos de saneamento e oferecer aos municípios consultoria para o desenvolvimento desses projetos, e incentivar o acompanhamento da liberação e da aplicação de recursos para obras.Hoje, o Instituto conta com o apoio das empresas e entidades Amanco, Braskem, Solvay Indupa, Tigre, CAB Ambiental, Fundação Getúlio Vargas (FGV), Pastoral da Criança, Agencia Nacional de Águas (ANA), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), Associação Brasileira de Municípios (ABM), Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe), Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), Medley e Instituto Coca-Cola. Visite o site http://www.tratabrasil.org.br/Fonte: Maxpress
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A SUA CIDADE JÁ POSSUI O "plano municipal de saneamento básico, que é um instrumento exigido pela Lei 11.445/07, de regulação do setor" ?
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Se não sabe, pergunte ao Prefeito, aos Secretários de Meio Ambiente ou de Obras Públicas ou ainda aos seus Vereadores. O pessoal do Comitê de Bacias Hidrográficas também sabe, se foi feito o Plano Municipal de Saneamento de seu município. O "PMSB" de sua cidade está sendo cumprido?
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PORQUE ELABORAR UM PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO?
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O saneamento pode ser definido como “o conjunto de medidas e ações que têm como objetivo principal controlar as doenças transmissíveis ou não, além de propiciar o bem-estar dos cidadãos”, de forma que suas ações têm influência direta com a qualidade do ambiente como um todo e conseqüentemente com a qualidade de vida das pessoas.
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Os Municípios devem elaborar um Plano Municipal de Saneamento com diretrizes apropriadas à realidade de seu território, para tratar do esgoto, da água, e vetores de doenças transmissíveis, do saneamento das habitações, além de realizar uma efetiva campanha de educação sanitária e ambiental para minimizar os problemas sanitários, criando-se também os Municipais para auxiliar na atuação.
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Isto envolve a comunidade como um todo e a Câmara dos Vereadores onde será votada lei neste sentido. Para a realização do saneamento básico é necessário, por exemplo: conscientização do Poder Público e dos munícipes bem como vontade política; projetos técnicos adequados à realidade local; recursos internos e externos; estudos e racionalização dos custos etc.
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Por outro lado podemos identificar as seguintes dificuldades na sua implantação e execução: crescimento demográfico descontrolado; degradação ambiental; indefinição política; descontinuidade política; baixo índice cultural das comunidades carentes o que dificulta a assimilação da educação sanitária e ambiental etc.
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Não podemos esquecer que no Brasil milhões de pessoas sofrem de malária, leischimaniose, esquistossomose etc, pelo fato da insuficiência de saneamento na grande maioria das habitações, de forma que os Municípios devem dar atenção especial ao saneamento de seus territórios, mas observando sempre a preservação do meio ambiente. Fonte: A Última Arca de Noé

sábado, 4 de julho de 2009

folha 28/06/2009 - pouco a comemorar

Assunto: texto saneamentoEnviada: 28/06/2009 13:28
Editoriaiseditoriais@uol.com.br
Pouco a comemorar
A APROVAÇÃO , há dois anos, da Lei do Saneamento ainda não bastou para criar ambiente favorável à entrada do setor privado na distribuição de água e coleta de esgoto. Os negócios permanecem travados por disputas políticas, ações judiciais e entraves burocráticos.Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Água e Esgoto (Abcon), em reportagem do "Valor", houve uma única operação nos seis primeiros meses de 2009. No total, apenas 203 municípios, com uma população estimada em 13,9 milhões, efetuaram contratos privados de concessão para a oferta de serviços de saneamento. Uma empresa estrangeira já abandonou o mercado e vendeu suas concessões, diante da dificuldade de os negócios avançarem.Tampouco o setor público consegue viabilizar a expansão das redes de água e esgoto. A maior parte dos municípios e companhias estaduais não tem capacidade financeira ou técnica (para elaboração de projetos, por exemplo) nem para ca ptar as linhas de crédito oferecidas pelo governo federal.Diante das dificuldades gerenciais e de recursos, a participação da iniciativa privada é imprescindível. As prefeituras precisam municiar-se tecnicamente e adotar os modelos de organização permitidos pela nova legislação, como as Parcerias Público-Privadas, a fim de enfrentar essas deficiências. Todos os municípios estão obrigados a dispor, até no máximo o ano que vem, de um plano de saneamento básico.O aprimoramento significativo na gestão das empresas públicas (metas de qualidade, contenção de desperdícios, tarifas adequadas) e uma reorganização dos estoques de dívidas também são cruciais para permitir a retomada dos investimentos. Estes gastos melhoram as condições de vida da população e poupam recursos na saúde.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE SANEAMENTO E FALTA DE ÁGUA É O INVESTIMENTO PRIVADO

Saneamento básico para salvar vidas
O Empreiteiro - 30/06/2009A estatística é da Organização Mundial de Saúde, órgão das Nações Unidas. Para cada R$ 1 investido em saneamento básico, R$ 4 reais são economizados em saúde pública. Investir em tratamento de esgoto significa menores gastos com hospitais, menos filas em postos de saúde, menos crianças doentes.Não por acaso, a Organização das Nações Unidas está preocupada com o tema. Segundo as metas de desenvolvimento do milênio estabelecidas pela ONU, até o ano de 2015 mais de 2 bilhões de pessoas devem ser contempladas mundo afora com água potável e tratamento de esgoto. Atualmente estima-se que 2,4 bilhões de pessoas no mundo não tenham acesso ao saneamento básico.“Péssimas condições de saneamento combinadas com a falta de água potável e de condições de higiene contribuem para as terríveis taxas de mortalidade, de 1,5 milhão de crianças por ano”, destacou recentemente o Secretário Geral da ONU, o sul coreano Ban Ki-Moon.No Brasil, a situação não é melhor. Hoje, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 53% dos brasileiros não têm acesso à rede geral de esgoto. Recentemente, Raul Pinho, diretor do Instituto Trata Brasil (que coordenou a pesquisa junto com a FGV), destacou que o investimento em saneamento significa salvar vidas. “Temos uma enorme dívida no setor e cada real investido na área equivale a quatro poupados na saúde. Parar equivale a retroceder”, explicou Pinho.Iniciativa privada pode trazer soluçõesUma das tendências para a solução dos problemas de saneamento de falta de água é o investimento privado. Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Serviços Públicos de Água e Esgoto, as operadoras privadas deverão investir 18 bilhões em saneamento até 2017. Isso elevará de 10% para 30% a participação privada no setor.Segundo especialistas, são necessários R$ 200 bilhões em todo o país para que os serviços atinjam toda a população. No ritmo atual de investimentos, R$ 2 bilhões por ano, a tarefa demoraria 200 anos, dois séculos. Mas, com a iniciativa privada, esse tempo pode cair para apenas 20 anos. Justamente por isso, uma Lei Federal de 2007 regulamentou o saneamento básico no Brasil e tirou o monopólio deste serviço das estatais.No Brasil e no mundo várias prefeituras descobriram que investimento privado pode ser a solução para falta de saneamento. Cidades como Rio Claro, Mineiros do Tietê, Cachoeiro do Itapemerim (ES), Friburgo e Niterói (RJ) firmaram importantes parcerias com a iniciativa privada e conseguiram resultados excelentes, como baixo desperdício de água, e saneamento básico em todos os bairros das cidades.Em uma das capitais mais importantes do mundo, o investimento privado incrementou os serviços de água e esgoto. Em Londres, o rio Tâmisa, cartão-postal da cidade, foi dado como “morto biologicamente” há 50 anos. Hoje, é possível até mesmo pescar ali. Para tanto, foram necessários pesados aportes financeiros nas últimas décadas. A companhia Thames Water, que conta com capital privado desde 1989, investe por ano 1,5 bilhão de dólares em projetos de água e esgoto na capital inglesa.Fonte: Site O EmpreiteiroINSTITUTO SOS RIOS DO BRASILDivulgando, Promovendo e Valorizando quem defende as águas brasileiras!ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
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quinta-feira, 25 de junho de 2009

DEPUTADOS PAULISTAS APROVAM LEI QUE ANISTIA OS INVASORES DOS MANANCIAIS

25 de Junho de 2009

Invasões na Represa Billings - by Leticia - Blog Flanela Paulistana
Ocupação ilegal na Represa Guarapiranga - foto Márcio FernandesProjeto regulariza 200 mil imóveis às margens da BillingsSegundo ambientalistas, "anistia" beneficia invasões e habitações precárias; lei aguarda sanção do governador "Muita gente que conseguir a escritura poderá vender o imóvel e ocupar um novo lote em regiões ainda mais para dentro das zonas de proteção", critica Carlos Bocuhy, integrante do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema).Eduardo ReinaA Lei Específica de Proteção da Represa Billings, que abastece 1,6 milhão de pessoas na Grande São Paulo, regulariza a posse em mais de 200 mil imóveis localizados às margens do manancial, onde aproximadamente 1 milhão de pessoas moram. Isso inclui áreas de invasões e muitas habitações precárias às margens da represa, que colocam em risco a vida dos habitantes e do próprio manancial. O texto, aprovado na Assembleia Legislativa, aguarda sanção do governador José Serra, o que deve ocorrer nas próximas semanas, segundo a Secretaria da Casa Civil. Com a publicação, as normas entrarão em vigor em seis meses.Pelo projeto, as prefeituras de São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra deverão adaptar os Planos Diretores aos novos parâmetros de regularização fundiária. Também são os prefeitos quem deverão propor as compensações ambientais para ocupação, que deixam de ser de responsabilidade do dono das terras. Há anos é desenvolvido esforço para evitar maior desmatamento na região e evitar que o esgoto seja despejado in natura na Billings.O texto aprovado pelos deputados estaduais dá uma "anistia" para ocupações irregulares. Ganhará a escritura o morador de imóveis que tenham área inferior a 125 m². No entanto, por ser uma definição que não constava do texto original do Executivo, essa medida pode sofrer modificações. Por outro lado, determina-se a remoção de moradores instalados nas chamadas áreas de primeira categoria. São casas erguidas nas Áreas de Recuperação Ambiental 1 (ARA-1), cujas características não possam estar contidas em Programas de Recuperação de Interesse Social (Pris).A nova orientação para a ocupação imobiliária nas margens da represa, porém, preocupa os ambientalistas. Acredita-se que crescerá a especulação imobiliária, com a regularização dos lotes ocupados há mais de 30 anos, além de agravar a situação do reservatório. "Muita gente que conseguir a escritura poderá vender o imóvel e ocupar um novo lote em regiões ainda mais para dentro das zonas de proteção", critica Carlos Bocuhy, integrante do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema).Conforme ele, o adensamento populacional na região chega a 4 mil pessoas por km², índice similar a de muitos bairros da área expandida da capital. "Essa lei é um grande projeto de regularização fundiária. Não se pensou na sustentabilidade da Billings", afirma.O deputado estadual Orlando Morando (PSDB), de São Bernardo, discorda do ambientalista e alega que novas ocupações podem ocorrer apenas até a sanção da lei. "Depois, a legislação será mais dura. Vai ficar difícil fazer novas invasões. A regularização dos lotes está atrelada a compensações ambientais, como criação de áreas verdes. As invasões receberão um freio e também será definida a prioridade no uso das águas do reservatório."* COMENTÁRIOSVamos invadirQua, 24/06/09 22:12 , pliniosan@estadao.com.brTodos que trabalham e lutam para ter a casa própria, devem invadir assim como fazem o MST, e esses nas margens da Billings e Guarapiranga, pois logo vem um caçador de votos no caso o dep. Orlando Morando , tentar legalizar mais uma invasão. E eu que pensei que era só o PT que fazia isso. Estamos perdidos.Ilegalidade JáQua, 24/06/09 22:06 , pliniosan@estadao.com.brEsses deputados estaduais que aprovaram essa lei de anistia aos invasores, buscam somente os votos desses invasores, prejudicando toda a população de São Paulo, pois esses invasores jogam detritos diretamente no manancial e poluem as margens da represa que serve de abastecimento de agua a população paulista. Precisamos saber os nomes desses imbecis e divulgar amplamente para que todos conheçam esses crápulas.
Asneira
Qua, 24/06/09 16:59 newt, newt@estadao.com.br
Sempre a mesma história em toda "anistia" de ilegalidade: dizem que a lei vai "endurecer" depois e nada. Marta Suplicy já tinha vindo com a mesma nojenta idéia de premiar a ilegalidade. Vá a merda.
Ilegalidade
Qua, 24/06/09 13:26 lupas, lupas@estadao.com.br
É muito mais fácil legalizar o ilegal e o imoral do que adotar medidas corretas de proteção ao ambiente. Querem plantar árvores no estado inteiro mas não olham para o lixo produzido por favelas que poluem córregos e a represa. Tudo para que meia dúzia continue no poder com os votos de quem não tem competência nem para dirigir a própria vida quanto mais para decidir os destinos ds cidades, estados e nação.
Aqui, o crime compensa
Qua, 24/06/09 13:24 crowcrow, crowcrow@estadao.com.br
Não muda nada nesse país, nunca. Demorei 40 anos para comprar minha casa e até hoje estou pagando. Devia ter invadido qualquer area, na maioria das vezes privilegiada, como às margens da represa, e depois o governo ainda teria que me pagar se quisesse me tirar de lá, pagar é lógico, com o dinheiro dos trouxas que pagam impostos. Já cansei de falar, CALOTE GERAL JÁ, quero ver como esses politicos vão fazer cortesias com o dinheiro alheio. Pena que o povo brasileiro seja tão passivo, pra não dizer outra coisa.
Todos pagaremos
Qua, 24/06/09 11:57 eltreis, eltreis@estadao.com.br
Pagaremos um alto custo pelo tratamento de água, além do custo ambiental pela destruição sistemática do que deveria ser um verdadeiro santuário no entorno da região metropolitana. Os municípios do que margeiam a represa (sem exceções) têm tido uma relação predatória há muito com toda a área e o sancionamento desta lei apenas regulariza esta falta de responsabilidade do poder público. Será mesmo que o governador vai sancionar esta lei?
Lamentável
Qua, 24/06/09 07:53 marcio.paula, marcio.paula@estadao.com.br
Ao contrário do que muito podem pensar, os governos, tanto daqui, de São Bernardo do Campo, como o estadual (desde a gestão Covas), não estão nem aí para a questão ambiental, na Billings. Há mais de 25 anos esses problemas são debatidos aqui e denunciados pelo Diário do Grande ABC, mas nenhuma atitude concreta foi tomada. Os políticos fazer política eleitoral e todas as pessoas que invadem essas áreas são nordestinos que rapidamente se instalam nesses locais e, um pouquinho mais de tempo, se transformam numa verdadeira legião. Aí, fica difícil para o poder público agir. É mais fácil urbanizar a área e ganhar os votos. Ou não? Fonte: ESTADÃO DE HOJE - METRÓPOLE (24/06/2009)

domingo, 21 de junho de 2009

domingo, 14 de junho de 2009

Um texto que todos educadores deveriam ler

PAULO FREIRE: A LEITURA DO MUNDOFrei Betto“Pedro viu a uva”, ensinava os manuais de alfabetização. Mas o professor Paulo Freire, com seu método de alfabetizar conscientizando, fez adultos e crianças, no Brasil e na Guiné-Bissau na Índia e na Nicarágua, descobrirem que Pedro não viu apenas com os olhos. Viu também com a mente e se perguntou se uva é natureza ou cultura.Pedro viu que a fruta não resulta do trabalho humano. É criação, é natureza. Paulo Freire ensinou a Pedro que semear uva é ação humana na e sobre a natureza. É a mão, multiferramenta, despertando as potencialidades do fruto. Assim como o próprio ser humano foi semeado pela natureza em anos e anos de evolução do Cosmo.Colher a uva, esmagá-la e transformá-la em vinho é cultura, assinalou Paulo Freire. O trabalho humaniza a natureza e, ao realizá-lo o homem e a mulher se humanizam. Trabalho que instaura o nó de relações, a vida social. Graças ao professor, que iniciou sua pedagogia revolucionária com operários do SESI de Pernambuco, Pedro viu também que a uva é colhida por bóias-frias, que ganham pouco, e comercializada por atravessadores, que ganham melhor.Pedro aprendeu com Paulo que, mesmo sem ainda saber ler, ele não é uma pessoa ignorante. Antes de aprender as letras, Pedro sabia erguer uma casa, tijolo a tijolo. O médico, o advogado e o dentista, com todo seu estudo, não era capaz de construir como Pedro. Paulo Freire ensinou a Pedro que não existe ninguém mais culto do que o outro, existem culturas paralelas, distintas, que se completam na vida socialPedro viu a uva e Paulo Freire mostrou-lhe os cachos, a parreira, a plantação inteira. Ensinou a Pedro que a leitura de um texto é tanto melhor compreendida quanto mais se insere o texto no contexto do autor e do leitor. É dessa relação dialógica entre texto e contexto que Pedro extrai o pretexto para agir. No início e no fim do aprendizado é a práxis de Pedro que importa. Práxis-teoria-práxis, num processo indutivo que torna o educando sujeito histórico.Pedro viu a uva e não viu a ave que, de cima, enxerga a parreira e não vê a uva. O que Pedro vê é diferente do que vê a ave. Assim, Pulo Freire ensinou a Pedro um princípio fundamental da epistemologia: a cabeça pensa onde os pés pisam. O mundo desigual pode ser lido pela ótica do opressor e pela ótica do oprimido. Resulta uma leitura tão diferente uma da outra entre a visão de Ptolomeu, ao observar o sistema solar com os pés na terra e a de Copérnico ao imaginar-se com os pés no Sol.Agora Pedro vê a uva, a parreira e todas as relações sociais que fazem do fruto festa no cálice de vinho, mas já não vê Paulo Freire, que mergulhou no amor na manhã de 2 de maio. Deixa-nos uma obra inestimável e um testemunho admirável de Competência e coerência.Paulo deveria estar em Cuba, onde receberia o título de Doutor Honoris Causa, da Universidade de Havana. Ao sentir dolorido seu coração que tanto amou, pediu que eu fosse representá-lo. De passagem marcada para Israel, não foi possível atendê-lo. Contudo, antes de embarcar, fui rezar com Nita, sua mulher e os filhos, em torno de seu semblante tranqüilo: Paulo via Deus.Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Paulo Freire, de Essa escola chamada vida (Ática).
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SABESP LANÇA O RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2008

13 de Junho de 2009

Lançamento do Relatório de Sustentabilidade da SABESPO lançamento do Relatório de Sustentabilidade 2008, que traz um retrato da companhia nos aspectos econômico, social e ambiental no ano passado, ocorreu na manhã de 5/6, durante a 17ª Audiência de Sustentabilidade, realizada no auditório Tauzer Quinderé (Pudim). O evento, que marcou a comemoração da empresa do Dia Mundial do Meio Ambiente, foi iniciado com um vídeo sobre o trabalho da Sabesp, seus principais programas e metas. O vídeo também explicou o objetivo do relatório.Acesse a versão virtual do relatório 2008
Presidente Gesner de Oliveira
“Queremos debater sobre o relatório de 2008, mas pensando no do próximo ano. A intenção é tornar a sua elaboração ainda mais participativa e discutir com a sociedade”, afirmou o presidente da Sabesp, Gesner Oliveira, durante a sua palestra de abertura do evento, que teve como título “Universalização do Saneamento Rumo à Construção da Sustentabilidade”.
Em seguida, o presidente ressaltou três pontos: que “a Sabesp é uma empresa pública com critérios de eficiência e afinada com os desafios do saneamento”; “o novo marco regulatório do saneamento no Brasil traz desafios e oportunidades”; e, por fim, tratou das prioridades da universalização dos serviços e da proteção do meio ambiente.
”A universalização dos serviços é a grande meta da Sabesp. Depois de muito trabalho já conseguimos a universalização da água. Agora, vamos buscar o mesmo com a coleta e o tratamento de esgoto”, afirmou Gesner.O presidente da Sabesp também destacou os 112 municípios de São Paulo atendidos pela empresa que já atingiram os “300%” da universalização (100% de distribuição de água, coleta e de tratamento de esgoto). Também destacou os contínuos esforços para a redução de perdas d´água e o novo foco da companhia como uma empresa de soluções ambientais, exemplificada em programas como o Pura e Água de Reuso. VEJA MAIS
SOS Rios do Brasil participou
O Prof. Jarmuth Andrade, representando o Instituto SOS Rios do Brasil participou do concorrido evento do lançamento do Relatório de Sustentabilidade 2008 da SABESP, ocasião que pode cumprimentar o Presidente Gesner Oliveira pelo trabalho daquela empresa, no novo marco regulatório do saneamento no Brasil.
Também fez contatos de grande importância com o Assessor de Meio Ambiente Marcelo Morgado e Maria Aparecida Margarido, da Responsabiliade Socioambiental da SABESP. Na ocasião pode também contatar Malu Ribeiro, da Rede das Águas da ONG SOS Mata Atlântica, o jornalista e âncora do Jornal da CBN, Heródoto Barbeiro, o jovem Presidente da Associação Amigos de Taiaçupeba, Aurélio Camilo, a Vereadora Renata Paiva, de São José dos Campos, que realizam importantes trabalhos em defesas de suas bacias hidrográficas, entre outras personalidades.
INSTITUTO SOS RIOS DO BRASILDivulgando, Promovendo e Valorizando quem defende as águas brasileiras!ÁGUA - QUEM USA, CUIDA!
Postado por Prof. Jarmuth às 10:30 PM 0 comentários